Screw removal torque evaluation in implants with cone morse and external hexagon platforms in anterior cantilever
DOI:
https://doi.org/10.31005/iajmh.v4i.209Palavras-chave:
countertorque, cantilever, cycling, implantResumo
O objetivo deste estudo foi avaliar o torque de remoção do parafuso nas plataformas protéticas de implantes Cone Morse (CM) e Hexágono Externo (HE) em coroas com cantiléver anterior. Materiais e métodos: o modelo de estudo experimental visa um ensaio in vitro cuja amostra foi constituída por 20 corpos de prova de 2 elementos (21 e 22), com n = 40, sendo a simulação de carga ora feita no elemento 21, ora no cantiléver no 22. Divididos em 4 grupos distintos constituídos de 10 corpos de prova em implantes CM (grupo 1 e 2) e 10 corpos de prova em implantes HE (grupo 3 e 4). Os corpos de prova foram confeccionados utilizando tubos de pvc cilíndricos na medida de 22x19,05 mm preenchidos com resina acrílica. Os implantes foram fixados com dispositivo de centralização. Os componentes utilizados foram euclas e uclas com base fundida em cromo-cobalto. Foram escaneadas as bases metálicas, as coroas enceradas digitalmente, confeccionadas no sistema CAD/CAM, cimentadas nas bases metálicas com cimento panávia e aplicado torque, seguindo a recomendação do fabricante 20N no CM e 32N no HE. Após o torque os corpos de prova foram submetidos a ciclagem com 1.000.000 de ciclos a uma frequência de 2 Hz. O processo cíclico imprimiu forças axiais sobre a superfície (face palatina do 21 e 22). Foram realizadas duas ciclagens, a primeira na palatina do 21 e a segunda na palatina do 22, e entre elas, os parafusos foram removidos e substituídos por parafusos novos. A variável analisada é o torque de remoção (soltura do parafuso), utilizando o torquímetro digital foram realizados os contra torque. Os cálculos estatísticos foram feitos nos programa SPSS 23 ao nível de significância de 5%, foram aplicados testes t de Student para a amostra e análise de variância. Resultados. Os testes t de Student indicaram que os valores de torque de remoção foram significativamente menores em relação ao torque inicial, seja quando o implante era de conexão CM ou HE, a força foi aplicada na região dos elementos 21 e 22 (p < 0,001) ou 22 (p < 0,001). Considerando-se os dados de perda de torque, não houve efeito estatisticamente significativo da interação entre o tipo de conexão do implante e a localização da aplicação da força (p = 0,094). Os valores de torque de remoção foram significativamente menores em relação ao torque inicial, em ambos os implantes (CM e HE). Conclusão. A perda de torque ocorreu tanto em CM como no HE. Nas conexões utilizadas, não houve efeito estatisticamente significativo da interação entre elas e a localização da aplicação da força.